Porque devemos redobrar a atenção com a galera do nem-nem

Segundo dados do ipea-Brasil, 23% dos jovens brasileiros, ou sejadois em cada 10 jovens não trabalham e nem estudam, é um dado aparentemente sob controle porque por enquanto a população economicamente ativa é maior que a população dependente, formada pelas crianças e idosos, no entanto, a médio prazo, esse quadro pode comprometer a economia do país, porque  essa geração que hoje está no ápice da idade (im)produtiva, pode entrar para as estatísticas dos dependentes e, embora não seja nenhuma afirmativa, bem longe disso, é uma possibilidade que deve ser considerada já que todos os dias coisas nos acontecem.

No estado do Pará, esses números se agravam, segundo pesquisa realizada por amostra de domicílios do IBGE, quase 57% dos jovens de 15 e 29 anos de idade não estavam estudando e nem trabalhando no ano de 2018,um incremento de 33,1% em apenas dois anos,se considerarmos que em 2016 eram 23,7%da galera nem-nem.Muitos desses jovens geralmente não estudam porque não têm emprego e não trabalham, por sua vez, justamente porque não têm a devida qualificação, criando assim, um círculo vicioso.

Importante compreender que eles não necessariamente são desocupados, muitos trabalham no mercado informal porque precisam sustentar a casa, com flexibilidade de horário para cuidar dos filhos ou dos idosos e assim, vivem com um orçamento apertado e com dificuldades de se qualificar.No entanto, os que mais preocupam mesmo, são aqueles que não querem nada com nada, os nem-nem-nem!

Essa é uma questão que requer um olhar mais atento das três pontas: O setor público, o privado e da vontade e iniciativa dos próprios jovens. No caso das políticas públicas, é importante considerar alguns aspectos, como:

– Oferecer uma educação de qualidade eliminando esse abismo existente entre o conteúdo acadêmico e a realidade;

– Transporte público subsidiado para pessoas de baixa renda;

– Promover esforços para reduzir os índices de gravidez na adolescência, que segundoa OMS, está acima da média latino-americana com 68,4 partos para cada mil meninas com idades entre 15 e 19 anos;

– Construir novas creches para atender essa demanda;

– Políticas de saúde pública para tratar: saúde mental, traumas e depressão;

– Criar uma disciplina que eduqueos jovens para viver essa transição da escola para o mercado.

– Disponibilizar treinamento de qualificação que vise desenvolver, orientar e informar os jovens sobre trabalho e carreira;

O setor privado pode contribuir aderindo aos programas de jovem aprendiz e auxiliando-os no desenvolvimento de habilidades socioemocionais, que envolvem: a autoconfiança, a liderança e o trabalho em equipe.

Quanto aos jovens:

– Ter maior consciência de seu papel social e das suas potencialidades e talentos;

– Procurar desenvolver cada vez mais conhecimento sobre o mercado;

– Escrever em local visível para JAMAIS ESQUECER seus sonhos, metas, aspirações, expectativas e propósitos (muitos desconsideram a necessidade de estudar por não saber que a possibilidade de incremento da sua remuneração aumenta na proporção do seu nível de escolaridade e, claro, da sua qualificação profissional); e

– Desenvolver as suas habilidades cognitivas, aquelas usadas ​​para aprender, compreender e integrar as informações de maneira significativa, ou seja, quando ainformação é, de fato, entendida e assimilada, não apenas memorizada.No mundo do trabalho normalmente são empregadas para resolver problemase aprender novas habilidades e informações.

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