7 erros grosseiros que detonam uma equipe
Sabia que existem atitudes que minam a energia de qualquer um? Que dirá da equipe! E o resultado, lógico, não poderia ser diferente: afeta o clima organizacional; abala a autoestima dos subordinados; gera um clima de insatisfação e revolta; cai a produtividade; e, claro, as vendas despencam. Depois, investem tudo em treinamento para equipe, palestras motivacionais, marketing, publicidade e os bons resultados não vêm e a tendência, quase sempre, é atribuir o baixo rendimento a esse “bando de incompetentes” (a equipe). Levante o dedo quem já assistiu um filme com esse enredo.
Pois bem, muitas vezes isso se dá, por conta das atitudes equivocadas do gestor, que embora seja um bom profissional, tecnicamente falando, quando se trata de liderar uma equipe se perde e coloca em risco a saúde da empresa principalmente quando ele foi “pinçado” para exercer essa função sem o devido preparo para liderar equipes, assim começa uma sucessão de erros e suas drásticas consequências.
- Bypass – Essa expressão tem origem inglesa e quer dizer: contornar, desviar, passar adiante, dar a volta. Ocorre na empresa, quando o gerente tem coordenadores e suas respectivas equipes, mas ignora o coordenador e fala direto com o subordinado, ele só não sabe que, ao fazer isso, ele está produzindo uma relação altamente prejudicial, uma vez que, isso soa como ofensa, além de poder estar ferindo o ego do profissional ignorado, que, pode leva-lo a dois comportamentos muito característicos: Sabotagem, desfazendo toda a ordem que ele passou diretamente a equipe e fazendo o contrário ou acomodação, que é tão perigosa quanto já que o leva à omissão e à cega obediência eximindo-se de sua responsabilidade.
- Comunicação agressiva ou carinhosa– A comunicação adotada deve ser a mais clara e assertiva possível, demonstrando firmeza, mas também consideração pelo subordinado. É um erro pensar que a comunicação deve ser “carinhosa” ou “dando patada”, pois o que as pessoas mais anseiam é serem respeitadas e desafiadas na medida exata, portanto, a linguagem deve transmitir confiança e, principalmente respeito para a equipe.
- Elogios gratuitos ou evasivos – Elogios gratuitos em nada agregam para engajar uma equipe, pelo contrário, quando usado em demasia acomodam as pessoas e as levam a estabelecerem um pacto com a mediocridade, pois vão ser elogiadas do mesmo jeito! Os elogios superficiais e vazios são tão prejudiciais quanto, talvez até pior, pois a pessoa que o recebe, perceberá a superficialidade e, se não questionar, certamente se acomodará. O elogio é um recurso fantástico de empoderamento da equipe, quando utilizado adequadamente e em “doses homeopáticas” para não cair num vale comum e deve servir de incentivo para que as pessoas busquem incessantemente a melhoria contínua e a superação. Portanto, deve ser usado com sabedoria!
- Falta de reconhecimento – O oposto do elogio também é um erro, pois, no geral, o que as pessoas mais anseiam é o reconhecimento e isso não se faz apenas com dinheiro ou bens materiais, pois as pessoas têm necessidades maiores, como: autoestima e autorrealização, segundo Abraham Maslow, um dos maiores estudiosos do comportamento humano e isso sem falar que, em minhas experiências de atendimento com executivos, ao abordar o que eles mais queriam obter ao alcançar uma meta, pasmem, mas a resposta de cerca de 90% deles era: “Um tapinha nas costas do meu presidente” ou um reconhecimento público pelo feito alcançado, isso, por si só, já seria demais! Então eu pergunto a título de reflexão: Qual o custo disso para as empresas?
- Alimenta fofocas – Quando alguém da equipe fala com o gerente sobre o seu superior, no caso, o coordenador e o gerente guarda a informação pra ele, como quem guarda um segredo, sem sequer verificar a veracidade da informação ou, se for um problema, procurar solucioná-lo. Esse tipo de comportamento enfraquece a equipe, pois dissemina a discórdia e a desconfiança entre os seus membros. Portanto, é papel do líder maior cortar o “mal pela raiz” e jogar tudo às claras com os envolvidos. A transparência continua sendo um elemento indispensável em qualquer relação para o bem comum, além de que, cuidar da integridade de seus liderados é também um papel gerencial.
- Competir com os subordinados – Uma coisa é dar a sua opinião acerca de algo, outra coisa é querer fazer prevalecer a sua opinião sem considerar a dos seus subordinados, se você, gerente, tem um líder de equipe realmente preparado, com certeza, ele sabe o que fazer, talvez até mais do que você mesmo, que não vive a realidade das operações, portanto, que tal ouvi-lo e, no máximo, sugerir como forma de contribuição e apoio, mas jamais para mostrar quem é que manda?!
- Apatia (falta de celebração) – Talvez o maior desafio de qualquer gestor seja o de criar e manter uma equipe de alto nível engajada, comprometida e um ambiente amistoso entre seus membros. Uma forma de fazer isso é celebrando cada conquista com a equipe gerando um clima de confiança, respeito, lealdade e sobretudo, de felicidade!
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