Dicas infalíveis para desenvolver a autoconfiança e vender mais

Ainda hoje muita gente me procura em processos de coaching porque tem oportunidade no mercado, mas para vender algo, assim, “por não saber vender”, acabam dispensando uma grande oportunidade profissional, então eu pergunto: Quem, exatamente, não precisa vender?  Entenda de uma vez por todas que o tempo inteiro estamos vendendo algo, não com rara frequência estamos impactando e sendo impactados por produtos e serviços diversos, basta estar vivo para figurar em uma vitrine, a maior de todas, a que não tem limites e que conhecemos como mercado! A questão é, qual a percepção dos outros acerca de nós? De que maneira nos apresentamos? O fato é que, todos vendemos a todo momento, nem que seja nós mesmos, então vai aí algumas dicas:

• Prepare-se: Cuide bem da aparência, diariamente, quer você goste ou não, as pessoas compram primeiro a embalagem e só depois atentam para o conteúdo, desse modo, cuidar da autoestima nunca é demais, tanto em nível estético, quanto intelectual e até psicológico.
• Aumente a sua autoconfiança: desenvolva recursos, aprenda o máximo que puder sobre você, a sua empresa, os produtos e serviços que representa, isso, por si só, lhe dará maior segurança para lidar com os desafios diários vencendo a incômoda sensação de incapacidade.
• Treine exaustivamente: Todos nós vivemos hoje como verdadeiros atletas e precisamos fazer constantes ensaios mentais sobretudo quando vamos para uma entrevista, venda ou rodada de negociações, é fundamental nesse momento fazer o papel de “advogado do diabo” jogando areia nos próprios argumentos, desse modo o cérebro percorre caminhos lógicos e desenvolve trilhas neuronais mais rapidamente caso se confronte com potenciais objeções.
• Seja ousado: Uma pessoa autoconfiante e devidamente treinada desenvolve maior ousadia que as demais, um elemento indispensável em qualquer tipo de venda, portanto, torne-se conhecido pelo maior número de pessoas possível.
• Evite a procrastinação: Um dos grandes vilões da alta performance é a procrastinação, o velho hábito de deixar para depois e “ir levando com a barriga”, até que chega uma hora em que o tempo parece ser insuficiente e compromete toda a sua qualidade. Se tem algo para resolver, resolva, não deixe para depois!

Lembrei-me da então frágil e ingênua seleção do Japão, de décadas atrás, que perdia vários jogos por um motivo simples: O time não chutava a gol! E é até uma questão óbvia: Se não chuta, não tem como fazer gol, se não faz gol, não tem como vencer uma partida.

Foi aí que, ao analisar a personalidade dos jogadores, percebeu-se que, por conta do perfeccionismo, próprio do povo japonês, os atletas não chutavam a gol por medo de errar e consequentemente da rejeição pública, o que era motivo de vergonha e humilhação pessoal. Assim, com uma autocobrança em excesso por resultados, ninguém, de fato, assumia a responsabilidade e o deixava a mercê da sorte ou do destino.

Uma vez tendo identificado esse problema, os técnicos passaram a treinar exaustivamente chutes a gol, levando-os a perceber que era a única maneira de aumentar significativamente as chances reais de conversão em gol, claro! E foi assim que venceram a toda poderosa seleção brasileira no jogo de estréia das olimpíadas de Atlanta em 1996.

Na vida, acontece a mesma coisa, muitas vezes deixamos de arriscar por conta de uma timidez excessiva que nos leva a estabelecer comparações com outras pessoas e a ter dificuldades de reconhecer nossas próprias conquistas, colocando em cheque a nossa capacidade de realizar coisas incríveis.

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