Dificuldades em dizer não? Veja aqui 7 motivos decisivos para fazê-lo sem culpa
Dizer “não” é um grande desafio para muitas pessoas por diversos motivos: para não parecerem mal educadas ou egoístas; o medo da rejeição, seja numa relação de trabalho, num relacionamento amoroso ou mesmo nos círculos de amizade e network; mas existem ainda, outros, como a criação dos pais, quando esses são muito austeros, arrogantes e prepotentes que exigem ao máximo obediência, “boa vontade” e disponibilidade trazendo assim, graves consequências para a vida da pessoa por que a impede de pensar, sentir e decidir por si mesma, quase sempre cedendo aos pedidos, chantagens ou apelos dos outros, tornando-se desse modo, o “bonzinho”, mas bom para quem exatamente cara-pálida?
Quase sempre essa pessoa se sacrifica e se sabota dizendo sim para os outros quando no íntimo da sua vontade queria mesmo era dizer não! E isso é, uma questão não apenas de saúde pessoal, mas também do seu negócio, do seu emprego, dos seus relacionamentos, da criação dos seus filhos, da sua profissão, enfim, terá um impacto positivo em todas essas esferas da sua vida. Para tanto, basta compreender que dizer “não” é tão natural quanto dizer “sim” e que não aceitar fazer algo apenas para agradar o outro não assegura um relacionamento saudável e duradouro podendo ocasionar em maior stress e até leva-lo a adoecer ou prejudicar-se por conta disso, pois, cada vez que você faz um favor para outra pessoa, você estará deixando de fazer algo para e por você. Pense nisso!
Desse modo, separei alguns bons motivos para você dizer “não” sem remorso e nem culpa, mas com a consciência tranquila de que tomou a decisão certa baseada em seu critério de valores, vamos lá:
1-Estabelecer o controle: Para evitar ceder às pressões decorrentes de manipulações e de chantagem emocional, sobretudo quando o que lhe pedem não estiver alinhado ao seu critério de valores e nem tampouco da sua lista de prioridades para alcançar um objetivo.
2-Assertividade: Consiste em estar convicto quanto ao alinhamento dos seus valores mais essenciais, dizer “não” reconhecendo o seu real motivo o livra da necessidade de arrumar desculpas, explicações infundadas ou justificativas que só pioram a situação.
3-Equilíbrio: Se trata sobretudo do equilíbrio entre os extremos, o “sempre dizer sim” e o “sempre dizer não”, ambos são ruins, o ideal é ponderar as situações que deve aceitar e as que deve recusar, lembrando que, ao fazê-lo, você não está necessariamente rejeitando a pessoa, mas sim um pedido dela. Portanto, fique tranquilo e sem dor na consciência.
4-Moral: Está relacionado ao quanto você deseja fazer algo ou não, quando você aceita fazer algo que você não quer, automaticamente está entrando em conflito com seus valores e consequentemente afetará o seu moral. Dizemos portanto que o moral de alguém está baixo, quando a pessoa faz algo sem concordar ou que não aceitaria fazer e está alto, quando aquilo que faz está perfeitamente alinhado com o seu critério de valores, ou seja, o indivíduo está consciente de sua decisão em dizer “sim” ou “não” dependendo das circunstâncias.
5-Convicções: Muitas vezes essas pessoas evitam conflitos aceitando toda sorte de argumentos e decisões impostas por outros, não se posicionam ou expõem seus argumentos por medo de que suas ideias não sejam adequadas ou mesmo aceitas, por isso se anulam e dizem “sim” para quase tudo. Essa é uma consequência danosa daquela criação em que os pais exigem que os filhos sejam sempre prestativos, generosos e “bonzinhos”. Discordar com convicção é uma maneira sólida de adquirir o respeito e preservar a sua autoconfiança. Exercite!
6-Autoestima: É o quanto a pessoa se respeita e se valoriza, assegurando o controle da situação quando ele diz “não”, quando é fiel aos seus próprios interesses e valores pessoais, ao ponderar o momento em que deve aceitar ou recusar uma ideia, pedido ou proposta, por estar fazendo algo que deseja e que esteja definitivamente alinhado com os seus valores e convicto de suas decisões.
7-Autodefesa: Saber dizer “não” é, acima de tudo, uma forma de se blindar contra a desconfortável armadilha da manipulação, já que os “bonzinhos” são as suas principais vítimas simplesmente por sentirem-se constrangidos em negar, discordar ou se recusarem atender um pedido, solicitação ou convite.
Por fim, importante compreender que sempre existem duas formas para se comunicar a mesma coisa, portanto, o que coloca em risco as suas amizades e relacionamentos não é o dizer “não”, mas como dize-lo de uma forma gentil, educada e sem subterfúgios ou demasiada explicação ou justificativa, porém, com firmeza. Desse modo, vamos em frente, preservando as nossas amizades, porém, sem trair as nossas crenças, valores e um direito constitucional assegurado a todos os cidadãos: A nossa liberdade de escolha!
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