Empregabilidade ou trabalhabilidade? Não importa, saiba como se manter no mercado
Empregabilidade e trabalhabilidade têm a mesma essência, é a capacidade do indivíduo se manter produtivo num mercado altamente competitivo, a questão é que enquanto a primeira trata do indivíduo em se manter formalmente empregável a segunda expressão diz respeito à capacidade de produzir o seu próprio sustento sem necessariamente precisar de um emprego, o que, é uma tendência cada vez mais presente no mercado, sobretudo no brasileiro, onde muitas pessoas desistiram de procurar um emprego formal, o chamado desalento, vindo assim, a desenvolver formas de sustento alternativos e com resultados surpreendentes. São cerca de 1,27 milhões de brasileiros qualificados que desistiram de procurar emprego formal, o correspondente a 35% de trabalhadores com maior formação segundo dados do IBGE em artigo publicado no site infomoney.
No entanto, neste mesmo cenário, seja nas funções mais simples até as mais complexas, pense em quantas pessoas estão se sentindo perdidas profissionalmente? Daí a importância do autoconhecimento, da autoliderança e autogestão, para compreender qual a contribuição que cada um pode proporcionar para as pessoas, para a comunidade, para o mundo através do seu trabalho.
Paradoxalmente, muita gente ainda alimenta uma falsa expectativa de uma alta remuneração por ter um diploma superior ou uma pós-graduação, gravíssimo engano “my friend”, não é por ter um curso superior ou uma pós que você merece ganhar mais, pelo contrário, é cada vez mais pelos resultados que você é capaz de entregar. Portanto, prepare-se! Como? Segue aí algumas sugestões:
- Aprenda o máximo que puder enquanto estuda, elimine aquela doce frase do “quem não cola não sai da escola…” essa é a maior furada para não ter nem um emprego nem um trabalho na sua profissão. Portanto, se você é estudante e usa essa frase como uma máxima que norteia a sua vida acadêmica, vá aprendendo a varrer e a capinar, são atividades dignas também e um dia essas habilidades poderão ser necessárias.
- Não seja um mero acumulador de certificados, mas faça constantemente cursos de aprimoramento que agreguem, de fato, valor à sua atividade profissional;
- Entenda que currículo bonito não assegura uma carreira bem-sucedida, é aquela velha estória do “ah, se o meu currículo falasse…” iria para entrevista no seu lugar, não e mesmo?
- Aproveite cada oportunidade para extrair o máximo de aprendizado, isso garantirá a médio e longo prazos, uma soma de experiências válidas, que em algum momento lhe assegurarão autoridade naquilo que faz;
- Em um mercado onde todos lutam por um lugar ao sol, tenha o básico como diferencial competitivo: Simpatia, respeito, cordialidade, pontualidade, postura e princípios éticos são só algumas das várias qualidades “básicas” que o colocarão em destaque no mercado.
Certa vez uma profissional pontuou a necessidade de mudar uma determinada situação em sua vida profissional, tinha a certeza absoluta de que precisava muito dessa mudança, mas também, não conseguia definir o que queria exatamente, o que realmente gostava, o fato é que já não estava feliz no trabalho, mas também não sabia o que gostava de fazer. Nesse caso especificamente, não tive como não recordar uma mãe angustiada durante uma formação que eu conduzia na cidade de Curitiba, que queria saber como poderia utilizar o coaching para convencer o filho, que queria ser skatista, a cursar Direito. Na minha humilde concepção, esse é o princípio de muitos transtornos emocionais como depressão e ansiedade, durante a vida profissional, pois muitas pessoas escolhem a profissão para agradar os pais ou porque dá mais dinheiro, mas a longo prazo causam frustração, tristeza e desânimo levando muitas pessoas a sofrerem uma patologia clínica já considerada o mal do século no meio corporativo: O “burnout”. E só para constar, o coaching não tem como propósito induzir as pessoas a tomarem uma decisão, mas simplesmente apoiá-las em suas próprias escolhas.
Portanto, encontre algo que você goste de fazer e se dedique o máximo que puder, lembre-se que você pode perfeitamente inverter a ordem, primeiro fazendo o que dá dinheiro, mesmo que não goste, a princípio, mas pergunte-se: “Quando vou começar a viver?” Já pensou o drama de fazer as mesmas coisas todos os dias sem saber o seu real propósito? Então, abrir um negócio ou exercer um trabalho só pelo dinheiro é um passo para o fracasso e para a frustração pessoal. De qualquer forma, a ordem é: “Seja feliz com as suas escolhas!”.
E você sabe qual o seu propósito? Quer descobrir, desenvolver ou aprimorar? A Cia Brasileira de Coaching está com uma nova turma de líder coaching e autogestão no período de 23 e 24/04/2019 em Belém. Obtenha maiores informações através do nosso whatsapp (11) 99546 8145.
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