Emoções sabotadoras: Reconheça e previna antes que seja tarde demais

Você sabia que muitas vezes perdemos uma “batalha” para as nossas próprias emoções que, muitas vezes moldam o nosso comportamento? Pois é, isso acontece porque não fomos educados a lidar com elas de maneira equilibrada, desse modo, quando algo não acontece como gostaríamos, muitas vezes manifestamos atitudes infantis e imaturas diante dos acontecimentos que infelizmente só nos damos conta alguns (muitos) anos depois, quando já não é mais possível voltar no tempo para desfazer a “burrada”.

Ontem mesmo, conversando com um ex-atleta profissional, jogador de futebol, cuja carreira promissora foi encerrada precocemente aos 25 anos de idade, segundo o mesmo, por orgulho! Ele me dizia: “Se eu tivesse sido menos orgulhoso e tivesse feito o que me mandavam, ou se eu tivesse mais sangue frio para “engolir sapos”, minha carreira poderia estar chegando no auge agora, aos 28 anos de idade. Confesso que me arrependo das minhas atitudes intempestivas, que me levaram a deixar a minha carreira muito cedo”.

Olhando por esse ponto de vista, percebemos, mais uma vez, e isso vale tanto para atleta quanto para qualquer profissional que esteja no mercado, seja ele no setor privado, público, empreendedor ou autônomo, que somos treinados para responder às demandas profissionais, desenvolvemos um conjunto de competências e habilidades para gerar resultado, mas negligenciamos o princípio, o meio e o fim de tudo: – As nossas emoções!

Todos os dias usamos as nossas competências e habilidades para nos manter produtivos e gerando resultados, mas não podemos esquecer de um elemento que pode afetar significativamente a nossa performance, que é a nossa atitude diante dos fatos.

Acontecimentos diários podem nos motivar ou nos desestimular gerando uma série de comportamentos incoerentes que podem custar um emprego, uma oportunidade de negócios ou milhares de reais, simples assim! Ou você nunca foi passar as compras em um caixa de supermercado e se deparou com o mal humor da pessoa que estava ali justamente para lhe atender? Agora multiplique isso para todas as profissões e negócios onde haja interação social. Já pensou?! É absurda a quantidade de pessoas e seus sentimentos mais particulares, muitos até disfarçam, outros, no entanto acabam se expondo e ficando bem vulneráveis.

Portanto, entenda que todos temos necessidades pessoais que passam despercebidas aos olhos das pessoas: Nossos sonhos, angústias, medos, aflições, carências, insegurança diante das incertezas, afinal, nunca se exigiu tanto resultados quanto hoje em dia. A tecnologia veio para ajudar e facilitar os processos, é fato, no entanto, não podemos ignorar que com ela, as demandas assumiram uma velocidade nunca antes vista e por conta disso, cada vez mais pessoas desenvolvem ansiedade e depressão e assim vão se “encolhendo socialmente”, reduzindo o contato com outras pessoas e, bem,  nem precisa ser um especialista para diagnosticar, basta um olhar mais sensível para perceber essas questões, como: Semblante com sobrancelhas arqueadas, bochechas caídas, olhar perdido, ombros curvados, tom de voz muito baixo, denotam a aparência de alguém deprimido, sem forças ou derrotado. Verdade!

Mas, por favor, não me saiam por aí rotulando as pessoas porque esse é apenas um exemplo e dependendo do contexto, o indivíduo pode estar apenas com dor de barriga, então, evite generalizar, mas apurar o olhar de forma mais criteriosa para você mesmo compreender até que ponto precisa de uma ajuda profissional ao invés de permitir que essas emoções se agravem e custe o seu emprego, os seus sonhos, roubando a sua paz, colocando em cheque as suas competências profissionais e a sua credibilidade.

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