Cadê o emprego que estava aqui? Conheça 5 atitudes para mudar esse quadro
Então é retorno das férias: sol, mar, várias recordações e aquele bronzeado de dar inveja. Agora é o momento de retomar a rotina, encarar os desafios com todo o gás, voltar ao trabalho. Mas eis que você foi surpreendido, e: Cadê o emprego que estava aqui?
Então, você viveu ou conhece alguém que já passou por situação semelhante? Algumas pessoas até me procuraram antes das férias se questionando: “- Ai meu Deus, será que na volta ainda terei o meu emprego?”.
Desse modo, fiquei pensando em como um momento que era para ser somente de alegria e satisfação acaba virando um motivo de angústia e preocupação. Mas por que isso acontece?
Primeiramente, tenha consciência de que as coisas no trabalho quase nunca mudam da noite para o dia. Logo, isso significa que a sua demissão pode ser resultante de uma sucessão de fatores, como: comportamento negligente, postura inadequada, falta de atitude, excesso de problemas deixados para os outros resolverem no seu lugar, que, acumulados, contribuíram substancialmente para o seu desligamento.
Assim, para que você possa aproveitar melhor ainda as suas próximas férias, reduzindo sensivelmente a possibilidade de surpresas desagradáveis durante a sua volta, sugiro desenvolver um padrão comportamental que faça a diferença a seu favor no trabalho e na sua carreira, vejamos:
Atenção aos feedbacks:
Concordo que nem todos são bem-vindos. Importante compreender que alguns podem ser até injustos, mas ouvir e avaliá-los, nunca é demais. Eu, particularmente, parto do pressuposto de que a pessoa que tem coragem de me dar um feedback é muito generosa, porque poderia ver algo e deixar quieto, sem se importar, mas ocupou o seu tempo me chamando a atenção para o fato. Pode ser que se importe genuinamente comigo, se for o meu chefe, mais ainda. Tenho que me preocupar é se ele me “deixar em paz” e parar de me chamar. E lembre-se: Humildade nunca é demais!
Procure aprender e reaprender sempre:
Você não precisa ser o último biscoito do pacote, nem o sabe-tudo, menos ainda o faz-tudo. Entenda que todos somos passíveis de falhas. Portanto, procure aprender o que você não sabe e reaprender (de forma melhorada) aquilo que já sabe e faz bem. Antes de tudo, saiba que a sua acomodação é o princípio do fim, depois não vai adiantar perguntar: Cadê o emprego que estava aqui?
Pontualidade:
O horário faz parte das regras do jogo? Então não dê motivos para depois chamar de “azar” o que foi negligenciado. A sua pontualidade está sob o seu controle. Nada tem a ver com falta de sorte. Entretanto, é uma questão de postura profissional respeitar os horários acertados e previamente definidos, afinal, todos estão atentos (inclusive os seus colegas de trabalho). Conclusão: Um gesto, uma atitude, dizem mais a seu respeito do que imagina. Cuide-se!
Coloque sentimento em seu trabalho:
Parece clichê, mas pense: Você, o tempo inteiro está sendo observado e a pior coisa em um profissional é um trabalho “insosso” e apático, realizado sem o menor prazer, feito só por fazer. Confesso que sinto náuseas só de narrá-los, porque algumas vezes me pego recebendo um trabalho desses, feito sem o menor tesão. Além do mais, acredito que não há nada mais triste para um profissional do que, dia após dia, fazer mais do mesmo.
Entusiasme-se:
Esclarecendo que é o oposto da falta de tesão. Nesse caso, melhor citar um exemplo prático: Essa semana, em meio a problemas com a internet, chamei um profissional da área de informática para avaliar o nosso parque tecnológico. Poderia ser só mais um job, um freela, ou simplesmente resolver o problema de velocidade, mas não para o Paulinho (Schummi), que, antes de colocar a mão na massa, avaliou criteriosamente toda a situação. Me pediu licença e orientou que eu não me preocupasse. Minutos depois, me surpreendi, pois o cara estava com uma vassoura nas mãos, limpando o ambiente atrás dos móveis. Os cabos todos organizados. As portas do switch todas sinalizadas. A chave do hack devidamente presa ao equipamento para evitar o risco de perde-la e a internet, lógico, mais rápida.
E, não parou por aí, no dia seguinte, entrou em contato para saber se estava tudo bem e se eu estaria precisando de algo mais. Ao final, com a vaidade de um grande artista, orgulhando-se da sua obra, entregou um relatório completo e afirmou: Esse é o meu padrão, não aceito fazer menos que o melhor!
Desse modo, para evitar a desagradável surpresa: Cadê o emprego que estava aqui? Conheça-se, produza mais e obtenha resultados extraordinários se desenvolvendo e aprimorando as suas ações.
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